segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Eclesiastes 7.16 - Devemos ser demasiadamente sábios e justos ou não?



A sabedoria e a justiça do cristão.

No hebraico, idioma usado para escrever o Antigo Testamento, encontramos em Eclesiastes 7.16 a palavra rabah / raw-baw', transpostada ao português como "demasiadamente".

Trata-se de um termo cuja raiz etimológica significa aumentar, exagerar, às vezes de maneira enganosa. Pode ser com a ideia de comportamento e sentimento de superioridade sobre as outras pessoas. E, além disso, existe a conotação numérica, ou seja, no cenário de competitividade. Também, tem a ideia de projeção, como uma flecha, que acerta o alvo com a intenção de ferir, agir de maneira fatal, sem amor.

Existe um termo paralelo a “rabah” no Novo Testamento. Está catalogado como obra da carne, é a emulação, ação contrária ao fruto do Espírito (Gálatas 5.20, na tradução Almeida Revista e Corrigida).

Consulta:
King James Bible with Strongs Dictionary

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Dízimo perguntas e respostas

Abaixo, cópias de debates efetuadas no site de relacionamentos Orkut. Textos em vermelho são de meus contra-argumentadores. Poderá haver repetições de alguns pontos. Tal situação é devido ao fato de fazer exposição de material bruto (elaborarei a postagem assim que possível).

Entregar o dízimo, obrigatório ou não?

Eu vejo muitos críticos de dizimistas, gente criticando a maneira como essa igreja interpreta a questão do dízimo. Creio que todas as pessoas que se identificam como cristãs devem conhecer suficientemente a doutrina bíblica neotestamentária ao comentar sobre ela.

Todo cristão pentecostal, assim como todo cristão de outras denominações não pentecostais, devem seguir as doutrinas encontradas no Novo Testamento. Elas são claras.

Ninguém é obrigado a ser um cristão pentecostal em uma igreja que tem a prática de receber dízimios, se decide ser, então, o razoável é respeitar a doutrina dessa denominação. Essa recomendação vale para a doutrina do dízimo e qualquer outra doutrina

O que o NT fala sobre o ato de dizimar? Nada. Não diz ao cristão que é errado e nem certo ser dizimista.

Com o máximo de respeito, afirmo o seguinte: segundo as Escrituras, quem apregoa que é obrigatório ser dizimista, erra; e quem apregoa contra os pastores que solicitam dízimo, também estão equivocados.

A prática do dízimo é um ato de fé.
E por ser um ato de fé, é preciso se posicionar dentro desse assunto usando a Palavra de Deus, as Escrituras Sagradas, para fazer as exposições de ideias.

Ao opinar sem base bíblica, o opinante se nivela ao nível daqueles que estão sem fé, andando longe da luz de Jesus Cristo.

"Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho" - Salmos 119.105.
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10% - escudo eficaz contra lobos devoradores

A conta de porcentagem, os dez por cento, é uma fração estipulada por Deus. Olhando pelo lado da economia, é uma maneira equilibrada de colaborar com a igreja sem compromoter muito o orçamento familiar.

Quem é dizimista está protegido de aproveitadores da fé e bondade dos cristãos. Alguns líderes evangélicos, usando o nome de Deus, pedem valores absurdos aos membros, retiram dos cristãos 50%, e até mais do que essa porcentagem, do salário dos crentes.

Sem a prática do dízimo, o pai de família corre o risco de ofertar exageradamente e assim ficar impossibiltado de honrar seus deveres de pai e de cidadão de bem. Na verdade, ao contrário do que muitos alegam, a prática do dízimo é uma proteção que Deus concede aos membros fiéis contra os lobos devoradores!
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"O dízimo era aliança de Deus com a tribo de Levi .Hebreus7.5"

Mas, apesar de ter sido, o sistema de dízimo veio a existir antes, 430 anos antes, e não existe um só texto bíblico no Novo Testamento, afirmando que tenha sido abolido junto com a Lei de Moisés.

Contextualizando Hebreus 7.5, vemos que o escritor do livro NÃO ESTÁ CONDENANDO A PRÁTICA DO DÍZIMO, MAS AFIRMANDO QUE O ATO DE DÍZIMO PELA FÉ, FEITA POR ABRÃAO AGRADA A DEUS, POR TER SIDO ENTREGA VOLUNTÁRIA.

"E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão. Mas aquele, cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas. Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior" - Hebreus 7.5-7.

Quem tomou dízimos de Abraão? Melquisedeque, que era um sacerdote que não era da tribo de Levi, OS LEVITAS NEM EXISTIAM NESTE TEMPO, e ele é declarado pelo escritor do livro Hebreus como sacerdote maior, sacerdote mais importante que os sacerdotes da Lei e mais importante que Abraão.

É preciso ler o livro Hebreus inteiro para entender o assunto dízimo. Principalmente os capítulos 5 e 7.
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"Porque o dízimo era dado em alimentos, se já havia dinheiro na época (Deuteronômio 14.22-26)?"
Equívoco. A premissa do autor do artigo é falha. Eu já mostrei neste tópico que o dízimo também era efetuado em dinheiro. Conferir:
A coleta de dízimos em dinheiro no Antigo Testamento
O dízimo era entregue em dinheiro pelos judeus também, não entregavam apenas grãos e animais no templo.

Pessoas contrárias ao dízimo costumam afirmar:
"Os dizimos só eram entreguem em alimentos e NUNCA foi outra coisa e se alguém conhecer na Biblia sobre algum dizimo que não era em alimentos, informe-me."
É bastante comum encontrar gente que é contra a prática dos dizimos nos tempos de hoje apresentar informação equivocada. Hoje, o que mais se informa sobre os dízimos, é que durante a Lei eles foram entregues apenas em ofertas de grãos e de animais. Talvez isso ocorra porque Malaquias 3.8-10 seja o texto mais recitado da Bíblia, muito mais que João 3.16! Mas, havia entregas em espécies também, em dinheiro. E isso era feito segundo a vontade do dizimista!

O texto bíblico que esclarece isso é Levíticos 27.31,34: "Se alguém, das suas dízimas, quiser resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela. (...) Não se investigará se é bom ou mau, nem o trocará; mas, se dalgum modo o trocar, um e outro serão santos; não serão resgatados. São estes os mandamentos que o SENHOR ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai".


Resgatar: pagar certa quantia.

Deus permitiu aos judeus dar o dízimo em dinheiro.
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Abraão deu o dízimo daquilo que SOBROU da guerra ( despojos) depois de matar os reis , e então veio Melquisedeque "cobrar" o pedágio a Abraão por passar naquela terra.( imposto ao rei de Salém ) Hebreus 7:4

Vamos ao texto Hebreus 7.4 para conferir:

1 - "Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou;

2 - A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz;

3 -Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.

4 - Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos".

Melquisede era líder religioso, e Abraão não era seu súdito. Sacerdotes recebem ofertas e algumas dessas ofertas são efetuadas no sistema decimal, que é o dízimo.

Falar em imposto neste caso é uma falha hermenêutica. Não existe essa declaração na Bíblia, Abraão era um viajante sem patria, então, não há a menor condição em falar de impostos neste caso.

Se o templo é a casa do tesouro? Então porque Abraão não levou os despojos para o templo ao invés de entregar nas mãos de Melquisedeque?

Por quê? A resposta está em Hebreus 7.1: "Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou".
Porque as ofertas eram dadas em dinheiro , mas o dízimo jamais foi dado em dinheiro?

Já está respondido que o dízimo era prática efetuada em dinheiro. Basta rolar a página para cima, dias 7 e 8 para conferir.
Porque Paulo não nos deixou exemplo de dízimos e apenas falou de ofertas ( coletas) para os necessitados?

O autor dessa pergunta talvez não conheça ou se esqueceu dessas passagens bíblicas

Filipenses 4.16-18: "Porque também uma e outra vez me mandastes o necessário a tessalônica. Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que cresça para a vossa conta. Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância. Cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus".

Isso não era oferta enviada aos pobres, era para benefício pessoal do apóstolo, o que ele declarada ser agradável a Deus.

Existem mais refutações bíblicas no Novo Testamento. Mas, por hora essa basta.
Porque as duas vezes que Jesus falou de dízimo, foi censurando os fariseus de sua religiosidade?
Porque o dízimo foi prática da Lei de Moisés, e os judeus dizimavam esquecendo-se de praticar o amor.

Assim como Jesus repreendia os judeus por não exercerem o amor, também repreende os cristãos, faz exigência aos cristãos que que são dizimistas e aos contra o dízimo nos dias de hoje. Todos os cristãos são advertidos. Se você tem algo contra seu irmão, deixe sua oferta de lado e vá primeiro se consertar com seu irmão, para não perecer no inferno devido ser religioso que não pratica o amor, e só depois de reconciliado apresente a oferta a Deus na igreja (Confira: Mateus 5.24).

A censura dos judeus é a mesma aos cristãos, dizimistas ou não.

A viúva pobre e os demais deram ofertas em dinheiro, mas ninguém naquel diz deu dízimo em dinheiro, já reparou nisto? Veja que os dízimos no NT eram dados em alimentos (Mt 23.23).
Como já disse, na Dispensação da Lei existia a entrega de dízimos em dinheiro. Portanto, não se deve pensar que Jesus via a entrega de ofertas que não fossem na decimal dos 10%.
Se dizimar, significa exterminar, matar, esbanjar, porque então usamos esta palavra pra dar dinheiro na igreja?

No português é rico e com diversas variedades de significado. Morro pode signicar morrer ou um monte elevado de terra. Assim como dizimar pode significar matar ou praticar a entrega do dízimo na igreja.

No segundo sentido, o verbo dizimar tem origem no termo latino "decimāre", que conota "do décimo", "decimus".

dízimo | dí-zi-mo
sm (lat decimu) 1 A décima parte; décimo. 2 Contribuição que se pagava à Igreja e que correspondia à décima parte dos frutos recolhidos. 3 A décima parte de qualquer salário ou rendimento o qual se doa, voluntariamente, em várias Igrejas protestantes (Fonte: Michaellis).
Porque a palavra dízimo: só se define a décima parte, mas não relata que é a décima parte em dinheiro?

Repetindo: Deus permitiu aos judeus dar o dízimo em dinheiro. A passagem bíblica, que o autor da pergunta não sabe ou está esquecido é Levíticos 27.31,33.

"Se alguém, das suas dízimas, quiser resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela. (...) Não se investigará se é bom ou mau, nem o trocará; mas, se dalgum modo o trocar, um e outro serão santos; não serão resgatados. São estes os mandamentos que o SENHOR ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai".

Resgatar é pagar certa quantia.
É verdade que só o dinheiro do dízimo que tem poder sobre o devorador? E o poder do nome de Jesus? Não tem efeito?

Deus experimenta o ser humano. Ele pediu para Abraão Isaque em sacrifício. E pela fé Abraão iria sacrificar seu filho. Deus experimenta cada um de nós, mesmo sem precisar de 10%, do nosso salário. Leia Gênesis 22, capítulo todo.

19. Se dizem que o nosso dinheiro é pra Deus, mas depois dizem que Deus não precisa do nosso dinheiro?


Deus não precisa do dinheiro, mas faz prova da fé que cada um de nós temos. A fé sem as obras é morta, é a fé ativa que agrada a Deus (Tiago 2.26; Hebreus 11.6). Portanto, Ele quer que operemos a obra dEle com Ele.

Porque nós somos cooperadores de Deus"
- 1ª Corintios 3.9 a. Deus pode operar só em todas as coisas, Ele é o Todo Poderoso, mas os cristãos são chamados a operar com ele (cooperar = operar junto).
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Quantas vezes Abraão deu o dízimo?
"irmao ELISEU vemos na palavra que Abraao deu o dizimo uma vez so ...... vemos tambem que ele estava se declarando sua fe atraves de seus bens um ato de fe e suficiente ....ou minha fe acaba quando acaba o mes ? sera que abraao levou seu filho todo mes para ser sacrificado ?"

O fato de haver apenas um registro de Abraão entregar o dízimo não signicava que ele deu o dízimo uma vez só, porque as páginas das Escrituras são resumos da vida do patrirca e de todos os demais personagens.

Lembrando: não temos registro bíblico da infância e nem da adolescência de Jesus Cristo. Seguindo por essa premissa, então Jesus não teve infância e nem adolescência. Ora, Jesus foi criança e adolescente! Mas, não está escrito essas fases da vida dele porque a Bíblia é um grande resumo da vida de seus personagens.


A interpretação que Abraão e Jacó entregaram dízimos uma vez é falha
Abraão viveu 175 anos e Jacó 147 (Gênesis 25.7, 47.28). A vida deles não está escrita por inteira na Bíblia. Então, por haver apenas uma narrativa contando a entrega de dízimos, não pode-se afirmar que foi uma vez só que eles deram dízimos.

Será que 322 anos (175+147=322) caberiam em 50 capítulos de Gênesis?

Não existe biografia completa da vida dos personagens bíblicos. Apenas relatos de partes importantes da vida deles, na perspectiva da didádica espiritual.
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O dízimo, os salários pastorais e as construções de templos

"Tudo era repartido e ninguém investia em contruçoes de templos e muito menos se pagava salários pastorais ou dos chamados missionarios que muitas das vezes nem do bairro sai."

Primeiro, sobre os templos:
É necessário contextualizar situações antes de julgar. Os crentes primitivos viveram numa sociedade diferente. Os israelitas viveram durante o período em que o país deles era colonizado por Roma, e Roma dava suporte apenas para a religião judaica, dando liberdade para os judeus MATAREM os cristãos. Vítimas: Jesus, Estevão, Tiago, e tantos outros que a história nos conta.

Então, como seria possível que os líderes cristãos constuíssem templos? Se construíssem, dariam o endereço para os asssassinos viessem prendê-los. Isto posto, pensemos: os líderes cristãos não construíram templos porque era proibido por Deus, ou porque não era conveniente? Porque colocaria a vida de todos em risco de morte?

Quanto a nós, cristãos brasileiros, vivemos num país de liberdade religiosa. Então, é interessante haver um endereço em que possamos viver em comunidade louvando a Deus. O dinheiro das contruções vêm de dízimos e de outros tipos de ofertas.

Sobre salários de líderes:


Eu não vejo erro algum nisso, porque podemos ler textos bíblicos onde o próprio Jesus e o apóstolo Paulo disseram que "digno é o obreiro do seu salário" (Lucas 10.7; 1ª Timóteo 5.18). Essas afirmações bíblicas são exatamente para quem criticava salário para líderes.

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O dízimo, o templo, as missões, a prosperidade e a volta de Jesus

Já encontrei quem critique construções de bons templos, alegando que seria melhor o pastor usar o dinheiro do dízimo para fazer missões porque em breve Jesus voltará. Abaixo, a resposta que acostumei dar.

O templo é o local onde os cristãos têm condição de reunirem-se para juntos adorarem a Deus. Na unidade do cristão é que Deus ordena a bênção e a vida eterna (Salmo 133).

Templo com conforto é o ideal para mim e para você. Ao entrar no templo cujas dependências são confortáveis, o ofertante e o dizimista vê como o seu dinheiro foi administrado. Vê que o pastor se preocupa com o bem-estar das ovelhas de Cristo. É uma pena que algumas pessoas interpretem conforto como um luxo descartável.

Quando se fala em missões, logo é pensado no missionário que viaja ao longe. Mas missões também tem a ver com evangelismo urbano, evangelismo em nosso círculo social, em nosso bairro. O seu vizinho que ainda não aceitou a Jesus é alguém que precisa ser alcançado. E uma igreja bem construída e confortável poderá recepcioná-lo. Quando se contrói bons templos pensamos nisso: missões urbanas, missões em nosso círculo pessoal de amizades.

Ter conforto não é pecado, e oferecer conforto aos que são evangelizados e aceitam convites para vir em nossos templos também não.

É importante ter vida próspera, uma vida financeira estável, A estabilidade gera uma família feliz, em paz, saudável. É claro que não deveremos ir à igreja por coisas materiais. Mas, coisas materiais não devem ser satanizadas "porque Jesus vai voltar em breve".
O uso de dízimos para a construção de templos

Na capital de de São Paulo, o problema para espaço de carros tem se tornado em desafio para pastores de templos antigos, pois não houve projeto para garagem nestes prédios quando foram construídos - grande parte nos idos da décadas de 1950, 60 e 70.

Os carros de evangélicos disputam espaços com os carros de vizinhos dos templos. Ficam estacionados em guias rebaixadas, porque o motorista crente não encontra a guia apropriada para estacionar. São roubados. Diácionos são colocados nas quadras próximas à igreja, longe do ambiente de culto, para tomar conta deles, sujeitos a todos os problemas externos com não-membros e não-visitantes.

Na igreja onde me converti, o pastor sofreu assalto. Bandidos armados visaram o automóvel dele e chegaram antes que ele chegasse, esperaram sentados na calçada do outro lado da rua, enfrente ao templo. O pastor chegou com a família, os lafrões apresentaram as armas e foram embora com o veículo. Disso houve oportunidade de demontração do amor ao líder. A maior parte dos membros deram uma quantia em dinheiro, e um obreiro comprou outro transporte para ele, mais novo e melhor. E, algumas semanas mais a polícia encontrou o produto de roubo e o devolveu.

Mas, o problema da garagem persiste no local Todos os domingos, a rua do templo e as tranversais e paralelas ficam repletas de veículos estacionados.

Penso que os arquitetos de novos templos não podem se esquever de projetar garagens.
Dízimo para manter o templo evangélico aberto e funcional

O dízimo é a fixação de um parâmatro. Dez por cento, e nada mais... Essa declaração que eu fiz tem base bíblica, está subentendida nas Escrituras Sagradas. O cristão que está disposto a colaborar com a Obra de Deus pode ficar satisfeito com esse limite.

Não está escrito que o cristão é obrigado a entregar o dízimo no Novo Testamento, mas está escrito que o cristão é obrigado (mandamento) amar a Deus sobre todas as coisas, incluso aí o dinheiro. Entendo que uma das provas de amor e fé que temos oportunidade de realizar é colocando a mão no bolso. A Bíblia está repleta de referências associando falta de amor com avareza e egoísmo (retenção do dinheiro).

Analise: a pessoa vai à igreja. Encontra o ambiente limpo, iluminado, água para beber, produtos para higiene no banheiro... E pensa o quê? Tudo aconteceu com um passe de mágica? Não... Foi com o uso de dinheiro. Sem falar das obras sociais e das obras missionárias. Tudo isso acontece por causa da colaboração de dizimistas.

Reforço que não creio que o dízimo é parte da Lei de Moisés, porque foi criado antes. Como já afirmei, aos crentes da Igreja, na Dispensação da Graça, o dízimo é uma prática de fé e amor a Deus.


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O dízimo, o amor a Deus e ao próximo
A obrigação da Lei de Moisés acabou. Mas, veja bem, o dízimo não veio a existir com a promulgação da Lei. É prática de muito antes dela, cuja filosofia é a fé e a voluntariedade.

Alguns dizem que na Dispensação da Graça o cristão deve apenas observar os mandamentos do amor a Deus e ao próximo, como uma espécie de desculpa para não entregar o dízimo na igreja. Mas, com certeza, muitos cristãos são dizimistas exatamente por serem conscientes quanto as causas do amor a Deus e ao próximo.

A entrega do dízimo visa promover a expansão do reino, financiar projetos cujos objetivos sejam o bem-estar espiritual, emocional e físico do próximo. Ao agir assim, os dizimistas demonstram amor a Deus e aos semelhantes. Quem não ama o próximo que vê, não ama a Deus a quem não vê, escreveu o apóstolo (1ª João 4.20).

Abraão não entregou o dízimo pressionado, entregou os dízimos pela fé, com voluntariedade. Os cristãos dizimistas devem agir de igual maneira, movidos pela devoção ao Senhor.
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O dízimo e a profecia de Davi

Diversos fatos ocorreram antes do nascimento de Jesus Cristo e foram registrados nas páginas do Velho Testamento para que os cristãos entendessem o propósito da missão do Messias e o propósito do cristianismo.

Davi profetizou, mil anos antes do nascimento de Jesus, que o ministério do Filho de Deus seria de líderança espiritual, Cristo seria o “sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque” (Salmo 110.4).

O autor de Hebreus cita a profecia proferida por Davi, explica o seu significado em relação à superioridade total de Jesus sobre o sacerdócio da tribo de Levi. A expressão “segundo a ordem de Melquisedeque” significa que o sacerdócio de Jesus é da mesma classe, ou parecida com, o sacerdócio de Melquisedeque.

Melquisedeque aparece em Gênesis, capítulo 14, logo após Abraão lutar em favor de Ló e sua família contra o rei Quedorlaomer e vencê-lo, e some logo em seguida. Melquisedeque era rei de Salém e sacerdote de Altíssimo. Abraão foi abençoado por este sacerdote, recebeu dele pão e vinho, sinais de comunhão, e entregou a ele os dízimos voluntariamente.

As Escrituras não relatam nada sobre antepassados nem descendentes de Melquisedeque (ver Hebreus 7.3). Ele servia como sacerdote antes do nascimento de Isaque, então não era descendente da tribo sacerdotal de Levi (Levi: um dos netos de Isaque, que ainda não havia nascido).

Os comentários em Gênesis e Salmos sobre Melquisedeque revelam a possibilidade de haver sacerdócio aprovado por Deus não sujeito à Lei dada aos israelitas no Monte Sinai. É exatamente isso que o autor de Hebreus nos mostra, usando Melquisedeque como tipo de Cristo.
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A diferença de dízimos e ofertas pela perspecitiva de missões:

"Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas"
- Romanos 10.14-15.

O custeio missionário vem por meio de ofertas e dízimos. A igreja é a agência que envia os missionários e os dizimistas são abastecedores de fundos que promovem missões.

O não dizimista entrega ofertas de valores variáveis, inconstantes. Hoje sim, amanhã não, depois de amanhã talvez! Asssim o pastor não tem condições para projetar missões ou outras obras.

Para ofertas tradicionais, o pastor precisa pedir, às vezes implorar a contribuição... Com os dízimos (as ofertas fixas, constantes e sistemáticas) é diferente, porque a consciência do colaborador o faz entregar espontaneamente, é valor fixo entregue mensalmente, o dizimista não precisa ser relembrado das necessidades da igreja.

Enquanto na oferta comum não é possível ao pastor fazer um planejamento a longo prazo, com a entrada do dinheiro de dizimista sim. Porque é líquido e certo que haverá colaboração, e sabe-se quais são o tamanho e a quantidade dos valores que estarão disponíveis vindos de quem dizima.
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Jesus recolhia o dizimo do povo? Os apostolos recolhiam o dizimo na igreja primitiva?

Essa resposta não existe no Novo Testamento. Eu não posso dizer que sim. E quem é contra os dízimos não podem dizer que não.

Quem é a favor da prática do dízimo na Igreja, se baseia na fé de Abraão, que entregou os dízimos ao sacerdote Melquisedeque, tipo de Cristo (Gênesis 14; Salmo 110.4; Hebreus 7), há 430 anos da Lei de Moisés ser declarada no Monte Sinai, fez essa entrega por reconhecer seu sacerdócio e participar do pão e do vinho que o mesmo lhe ofereceu.

E quem é contra a prática do dízimo ignora que essa prática veio a exisitir antes de Moisés nascer, antes de Levi nascer, antes da tribo de levítica existir. Não leva em conta Hebreus 7, que informa que o sacerdócio de Melquisedeque é de ordem superior ao dos levitas e que pertence a ele as pessoas consideradas de fé, os filhos do pai na fé Abraão.
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Quem precisa de Malaquias 3.8-10 para ser dizimista?

Para ser a favor da prática dos dízimos nos dias atuais não é preciso usar o livro de Malaquias. Leia Gênesis 14, capítulo todo; Salmo 110.4, e Hebreus 7, capítulo todo. Esses três trechos são suficientes para a compreensão que o dízimo cristão é importante. Por esses textos é esclarecido que o ato do dízimo não pode ser movido por pressão, mas por amor a Deus e por amor às almas que Deus ama.
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O DÍZIMO ERA PRATICADO EM DINHEIRO, PESSOAL... NÃO ERA SÓ EM GRÃOS E ANIMAIS
Repetindo: Deus permitiu aos judeus dar o dízimo em dinheiro. A passagem bíblica, que o autor da pergunta não sabe ou está esquecido é Levíticos 27.31,33.

"Se alguém, das suas dízimas, quiser
resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela. (...) Não se investigará se é bom ou mau, nem o trocará; mas, se dalgum modo o trocar, um e outro serão santos; não serão resgatados. São estes os mandamentos que o SENHOR ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai".

Resgatar é pagar certa quantia.

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res.ga.tar

v.t.d.

1. Livrar do cativeiro, sequestro, etc, a troca de dinheiro ou de outro valor, remir;

2. Pagar (dívida ou compromisso);

3. Obter por dinheiro a restituição de;

4. Tirar de situação perigosa, ou livrar de acontecimento nefasto, salvar;

5. Retomar, recuperar.
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"visto que a própria Lei os proibia".Amado, os apóstolos combateram todas as práticas da religião judaica, não se guiavam por elas... Sei que concorda nisso!

Vemos claramente em Atos 15 o que os apóstolos proibiram. No entanto, neste capítulo não encontramos censura ao dízimo, o que nos faz crer que eles nunca consideraram que o mesmo fosse prática do judaísmo.

Por favor, não considere esta troca de postagens como desamor, inimizade, Para mim, essa troca de ideias são oportunidades de refletir mais nas Escrituras.

O quê Atos 15 representa em relação ao dízimo para os cristãos?
Atos 15 é o famoso capítulo sobre o debate da circuncisão. Nele está esclarecido que circundar-se é pecado., E fica claro que o dízimo entre cristãos não passa pela desaprovação dos apóstolos.

Se fosse errado dizimar, tenham certeza que os apóstolos proibiriam usando de muita clareza, como claramente proibiram a prática da circuncisão. Se é pecado dizimar, e eles não disseram nada a respeito, então o Espírito Santo é falho e omisso, pois é Ele quem inspirou os escritores do Novo Testamento.

Deus sinaliza todos os pecados com a clareza ideal para que não pequemos acidentalmente.


ATOS 15 NÃO PROÍBE DÍZIMOS

Atos 15.1-2: "Então alguns que tinham descido da Judéia ensinavam assim os irmãos: Se não vos circuncidardes conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos. Tendo tido Paulo e Barnabé não pequena discussão e contenda contra eles, resolveu-se que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, sobre aquela questão".

Atos 15.5-7: "Alguns, porém, da seita dos fariseus, que tinham crido, se levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés. Congregaram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto. E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse-lhes: Homens irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre nós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho, e cressem.".

Atos 15.10: "Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?"

Atos 15.19-20, 24: "Por isso julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus. Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue. (...) Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras, e transtornaram as vossas almas, dizendo que deveis circuncidar-vos e guardar a lei, não lhes tendo nós dado mandamento".

Atos 15.28-31: "Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá. Tendo eles então se despedido, partiram para Antioquia e, ajuntando a multidão, entregaram a carta. E, quando a leram, alegraram-se pela exortação.
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O dízimo no sustento da vida de obreiros

É importante trabalhar.

O trabalho dignifica a pessoa. Deus não aceita vagabundagem de ninguém.

As pessoas que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer a Cristo, e portanto não tem raciocício espiritual, não consideram a importância do trabalho de pastores, que são tarefas espirituais. Não conseguem entender que o profissional secular trabalha com vista para as coisas dessa vida, enquanto que o pastor lida com almas, objetivando a felicidade dessas almas no porvir.

O apóstolo Paulo escreveu duas coisas importantes sobre trabalho:

1 - Trabalho secular

"Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também" - 2ª Tessalonicenses 3.10.

2 Trabalho espiritual

"Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário" - 1ª Timóteo 5.17-18.

Jesus Cristo, ao começar seu ministério, chamou pessoas trabalhadoras para andar com Ele, chamou pescadores e um coletor de imposto. Por três anos, 12 profissionais palmilharam Israel, sem nenhum contato com o trabalho secular, apenas se ocupando do trabalho espiritual.

Quem cuida de tarefas espirituais devem ser honrados. O trabalho do líder espiritual é muito mais importante do que trabalhos seculares!
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Indulgências nada têm a ver com dízimos.
Os críticos da prática do dízimo usam como argumento para refutá-la uma comparação com a prática de indulgências, usada pela Igreja Católica Apostólica Romana, que veio a provocar os protestos de Martinho Lutero e a origem da igreja protestante.

A origem da prática do dízimo está registrada nas Escrituras Sagradas, não é invenção da ICAR. A prática da indulgência, sim, é invenção católica. As duas práticas são totalmente diferentes uma da outra.

Indulgências eram as práticas de cobranças de padres para perdoar pecados. Os líderes católicos se apresentavam como intermediadores entre Deus e os homens e obrigavam os católicos que quisessem se confessar, ou aos familiares de algum morimbundo, que pagassem pela cerimônia de perdão.

Os cristãos evangélicos, dizimistas, confessam seus pecados a Deus e não aos padres ), crendo que Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e os homens (1ª João 1.9; 1ª Timóteo 2.5).
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"Lider espiritual??? Na graça de Deus nao vemos mais lideres espirituais ou sacerdotes com na Lei.

Talvez, se você procurar o adjetivo líder não o encontre, mas o exercício da liderança é facilmente encontrado nas páginas do Novo Testamento.

Paulo foi líder de Timóteo, Tito, Filemon, Áquila, Priscila e muitos outros que você poderá encontrar nomeados nas cartas pastorais que ele escreveu, tanto nas saudações iniciais como finais.

O Novo Testamento regula o relacionamento entre líderes e liderados:

• Paulo recomendou obedecer pastores (Hebreus 13.17)

• Quem preside (lidera) deve presidir com cuidado (Romanos 12.8).
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Dízimo: definição do Michaellis 2000

dí-zi-mo
sm (lat decimu) 1 A décima parte; décimo. 2 Contribuição que se pagava à Igreja que correspondia à décima parte dos frutos recolhidos. 3 A décima parte de qualquer salário ou rendimento o qual se doa, voluntariamente, em várias Igrejas protestantes.
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Dízimo para socorro aos necessistados? Primeiro as ovelhas que honram seus pastores!

Bem, o que eu quero dizer é que a arrecadação de dízimos serve também como fundos para assistência social, apesar de haver quem não creia nisso.

Mas, é importante deixar claro que o Novo Testamento ensina aos líderes da Igreja que eles devem priorizar os necessitados que são membros, aqueles que demonstram ser fiéis a Deus.

Confira: 1ª Timóteo capítulo 5, em especial os versículos 3, 7, 10 e 16. Soa estranho Paulo aconselhar: "socorra as viúvas que lavou os pés dos apóstolos". Então, explico que o lava-pés era algo cultural. Quando um visitante não era ciceroneado com lavagem de seus pés, tal atitude representava desprezo e desonra a ele.

Vamos passar isto para os dias de hoje? Quantos cristãos necessitados honram suas lideranças? Com certeza, os nomes daqueles que honram as lideranças estão em primeiro lugar para receber auxílio nos momentos de crises. Depois, os mais afastados, e por fim as pessoas que não congregam em igrejas evangélicas.

Bem, alguém pode dizer que isso é falta de amor. Para estes, remeto à simbologia do pastor do campo e seu rebanho. O que é mais lógico, alimentar suas ovelhas ou as ovelhas de estranhos, ou animais que nem ovelhas são?

É isso que Paulo ensina para Timóteo: cuide de seu rebanho em primeiro lugar, se sobrar alimente aos outros que vivem além do seu ministério.
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Dízimo e a caridade
meus 10% Hoje entreguei meus 10% a uma instituiçao de caridade que cuida de idosos, crianças e recuperaçao de drogados, meu coraçao está muito mais feliz porque tenho certeza que foi para o templo de Deus (meu próximo).
Resposta:Amigo, a sua atitude é boa, embora não possa ser considera espiritual.
Deus nos fez um espírito, com uma alma dentro de um corpo. O que você fez alcança o corpo e a alma, o espírito continua com fome e sede de Jesus, se o valor foi para uma instituição secular.
 
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"a casa do tesouro já nao existe mais desde o ano 70 D.C e na minha visão, templos fisicos já nem deveria existir mais pois Jesus nos fez templos vivos para o E.S habitar e além disso, a lei dos dízimos tbm já foi abolida e por isso, nao me referi aos 10% como dizimos mas sim como contribuiçao voluntária".Amigão, ao falar sobre o dízimo você deveria contextualizar o assunto, já que é conhecedor do fato que os patriarcas Abraão e Jacó viveram cerca de 400 anos antes da Lei de Moisés ser promulgada. Você sabe que eles não eram judeus, e que nunca dizimaram no templo judaico.

"Assim sendo, nao faz parte da graça de Deus, entregar dizimos em templos para homem (sacerdotes) administrar mas cabe fazer o que Jesus mandou "fazer aos pequeninos dele pois estará sendo pro próprio Jesus" É amigão, você precisa começar a usar o raciocínio lógico que Deus te deu!

Abraão e Jacó não viveram na Dispensação da Lei e entregaram dízimos. Portanto, passe a considerar esse detalhe importantíssimo ao comentar o tema, se de fato ama a Palavra de Deus e a Deus.

"Eu respeito seu entendimento sobre o assunto mas só estou passando a visao que tenho do evangelho da Graça de Deus através de estudos do NT".Pois bem, então delete de uma vez para sempre dos seus argumentos a frase "o dízimo é da lei", pois não é. Leia Hebreus 7, pausadamente, e verá que o sacerdocio de Melquisedeque era superior ao dos levitas, e foi para esse sacerdócio superior (que não fez parte da Lei de Moisés) que Abraão deu os dízimos. E que Abraão no Novo Testamento é chamado de nosso pai na fé.

Considere que o sacerdócio de Melquisedeque é uma tipologia do sacerdócio de Jesus, pois não tinha começo e nem fim (Hebreus 7).


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O dízimo e as generalizações de quem é contra ele

"Este negócio de ter que dar dizimo a igreja e ser problema dela com o que ela faz, não me entra... Comos sabemos, tem muitos pastores de grandes igrejas que usufruem para seu próprio benefício comprando carros, mansões, viajando para o exterior, ternos de grife, e até jatinhos..."Amiga, outra vez a genelalização?!

Veja bem, nosso amigo Pr *****, dono desta comunidade, é um pastor da Assembleia de Deus e a igreja dele arrecada os dízimos. Ele viaja para trabalhar para Deus, faz palestras, da mesma forma que outros pastores que são televangelistas famosos. E aí?

Não é de bom alvitre falar de um assunto de maneira generalizante, porque pessoas como nosso amigo Rudiber são atacados injustamente. No pastorado existe gente de bem que arrecada dízimos e os administra de maneira responsável.

"Prefiro ajudar quem realmente precisa, pq a igreja mesmo nem mesmo sexta básica dá e qd dá pede para os membros ajudarem com ofertas... "Tudo bem, o dinheiro é seu e é independente para usar da meneira que considerar a melhor.

"pq a igreja mesmo nem mesmo sexta básica dá "Essa frase é mentirosa. Eu mesmo já lidei com estoques de cestas básicas na igreja, e tenho parentes que participam de distribuição.


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Palavra de pastor assembleiano que arrecada dízimos:
Esse tema é por demais desgastante, portanto vou dizer o que faço, vou falar de mim!

Sou dizimista fiél, de tudo quanto ganho dou o dizimo DO SENHOR, pois como ministro vivo na PELE a necessidade financeira da obra de Deus, estou no campo missionário e não avanço mais por falta de recurso$...

Os membros da igreja que administro são exortativamente influenciados a dizimar e ofetar nos cultos...

Obreiro meu que não é dizimista e ofertante para missão está desqualificado como obreiro, porque como vamos orientar a igreja tendo um espirito avarento...

Como pode uma pessoa ser beneficiada por alto falantes, microfones, bancos saudaveis, igreja limpa, pintada, com Luz elétrica, água, sanitarios composto de total higiene, papel, sabonete, alem de pastor, que serve um banquete TODOS OS DIAS DE CULTO, e ainda ficar omisso as responsabilidades financeiras da mesma?

Sou dizimista, prego dízimo e valorizo o crente fiél, que não é avarento e que zela pela manutenção da obra de Deus!

No demais irmãos amados, cada um viva do geito que quiser, mas se seu pastor prega o dizimo, obedeça ou procure uma igreja que não requer dízimo dos membros, caso contrario estas em rebeldia e rebeldia é como pecado de feitiçaria e feiticeiros não herdarão o reino...

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"Pois é, a "grande" jogada do sistema é usar a Lei de Moi´ses  e alguns textos fora do contexto do NT para incutir na mente das pessoas que elas precisam dar o dinheiro no templo para eles administrarem. Desculpe-me, mas é você que perimptoriamente se nega a contextualizar os trestos sobre o dízimo.

Gênesis 14, Abraão entrega o dízimo (isto ocorreu 430 anos da Lei de Moisés existir);

Gênesis 28. Jacó sonha e vê uma escada e o céu aberto, anjos subindo e descendo, e faz o voto de entregar o dízimo. Isto aconteceu cerca de 350 anos antes da lei de Moisés vir a existir.

Vamos ser responsáveis ao emitir opiniões bíblicas, amigão?! Bíblia não é brinquedo


."Se fizessem como os apóstolos faziam (repartiam entre os da fé e aos pobres) estaria tudo bem mas infelizmente não fazem, pois só pegam os textos pra dizerem que "precisa levar aos lideres" mas nao seguem o exemplo dos "lideres" do passado".

Generalizações... Estou cansado delas.

"Assim, como temos certeza pela palavra que nosso próximo é o templo vivo de Deus e que TODOS nós somos sacerdotes diante de Deus, entao, temos o direito sim de administrar nossas conribuiçoes e fazer exatamente o que cristo e os apóstolos ensinaram (dar ao proximo e nao a lider algum)".Seus pensamentos precisam ser revistos. Se quer enterrar seu ministério, enterre-o sozinho, não queira incentivar outros a enterrarem-se com você.

Pela perspectiva de Efésios 4.11, Romanos 12.8: Nem todos são apóstolos, nem todos são mestres, nem todos são evangelistas, nem todos presidem. Então, como podem todos administradores do dinheiro usado na adminstração da igreja? Pergunta retórica, não precisa respondê-la.

Sinto muito se você passou por lideranças ruins. Mas essa experiência não serve para que julgue a todos pelos líderes que conheceu.
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O dízimo e os templos
 
"o próprio Jesus profetizou a destruiçao da igreja de pedras e disse "nao ficará pedra sobre pedra" e ate hoje só restou o muro".
Jesus profetizou a derrubada do templo judaico, porque os judeus desprezaram o Messias. Jesus não profetizou a derruba de igreja nenhuma!

É importante contextualizar textos bíblicos! O assunto aqui é dízimo, mas é importante dizer que há confusão por parte de quem é contra os dízimos, misturam a religião judaica com o cristianismo.
 
Qual a relação do templo judaico com os templos cristãos? Nenhum!

O templo e a cidade que foram destruídos 70 anos após Jesus morrer e reviver foi o templo judaico e a cidade de Jerusalém? O templo e a cidade destruída foi o templo construído por Salomão e a cidade era a cidade de Jerusalém, então, eles concordam comigo que Jesus se referia ao judaísmo e não aos templos do cristianismo.

Onde estiverem dois ou três reunidos no nome de Cristo, Jesus prometeu estar presente também. E nas reuniões dos templos não são apenas três, são trezentos, 3 mil... O organismo espiritual do Senhor é presente na organização criada por seres humanos.
 
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"Quem é dizimista está protegido de aproveitadores da fé e bondade dos cristãos." Irmão, sinceramente eu nao esperava esse argumento de sua parte. Esse argumento nao tem fundamento algum e pelo contrário só mostra que quem faz questao de dizimos se torna aproveitador e lobo devorador". Amado, eu expliquei que o dízimo é a fixação de um parâmatro. Dez por cento, e nada mais... O cristão que está disposto a colaborar com a Obra de Deus pode ficar satisfeito com esse limite.

"Infelizmente, é exatamente o contrario pois todo pastor que insiste com a igreja que precisa dizimar mesmo sem ter base biblica pra isso, esse sim é lobo devorador e Deus nao tem nada a ver com isso".
Não está escrito que o cristão é obrigado a entregar o dízimo no Novo Testamento, mas está escrito que o cristão é obrigado (mandamento) amar a Deus sobre todas as coisas. Entendo que uma das provas de amor e fé que temos oportunidade de realizar é colocando a mão no bolso. A Bíblia está repleta de referências biblica associando falta de amor com avareza e egoísmo (retenção do dinheiro).

Poxa, a pessoa vai na igreja. Encontra o ambiente limpo, iluminado, água para beber, produtos para higiene no banheiro... E pensa o quê? Tudo aconteceu com um passe de mágica? Não... Foi com o uso de dinheiro. Sem falar das obras sociais e das obras missionárias. Tudo isso acontece por causa de dizimistas.

"Creio que a proteçao de Deus para o seu povo é a própria escritura e é uma pena que a maioria faz como eu mesmo fazia, aceita tudo numa boa e diz "amém". Pois é, essa declaração que eu fiz tem base bíblica, está subentendida nas Escrituras Sagradas. Reforço que não creio que o dízimo é parte da Lei de Moisés, porque foi criado antes. Como já afirmei, aos crentes da Igreja, na Dispensação da Graça, o dízimo é uma prática de fé e amor a Deus.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Mulheres rixosas


"Toda a mulher sábia edifica a sua casa: mas a tola derruba-a com as suas mãos." - Provérbios 14.1.

Com o decorrer da vida, nos deparamos com vários tipos de mulheres. Sejam elas nossa mãe, irmã, tia, professora, amiga de escola. Em cada mulher há uma personalidade única e especial.

A mulher é diferente do homem tanto fisicamente quanto psicologicamente, vendo muitas vezes o lado mais emocional das situações que a razão.

Nas mãos da mulher Deus entregou uma responsabilidade: edificar a própria casa. Mas o que seria afinal edificar?

A palavra nos remete ao sentido de construir. Esta é a responsabilidade da mulher perante o casamento e a família: construir um lar harmonioso, onde seja agradável viver.

Nem todas as mulheres tem a virtude da mulher sábia, que edifica sua casa. Muitas mulheres, por conta de sua própria tolice podem levar um lar à ruína.

A Bíblia relata o caso da mulher rixosa, a mulher que vive murmurando constantemente, brigando, está sempre irritada e irritando toda a família. A mulher que age deste modo desestrutura a harmonia do lar, tornando-o um lugar insuportável. Seu esposo não tem prazer de estar em casa, nem seus filhos, porque sabem que serão atormentados por aquela que deveria recebê-los com amor.

Em Provérbios 27.15 lemos: "O gotejar contínuo no dia de grande chuva, e a mulher rixosa, uma e outra são semelhantes." Assim é comparada a mulher rixosa, como algo muito incômodo.

A mulher rixosa torna-se tão desagradável para àqueles com quem convive, que sua presença torna-se um verdadeiro estorvo, sendo preferível qualquer outra coisa que viver com uma mulher assim: "Melhor é morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e iracunda." - Provérbios 21.19.

"Melhor é morar a um canto de umas águas-furtadas, do que com a mulher rixosa numa casa ampla."- Provérbios 25:24.  Morar num canto de águas-furtadas é o mesmo que viver num canto onde há somente um telhadinho!

Se você se identificou com a mulher rixosa, ainda há uma solução! Nunca é tarde para mudar de atitude.
No capítulo 31 de Provérbios vemos as qualidades da mulher virtuosa, que trabalha em prol de uma boa convivência no lar com seu esposo, filhos, no trabalho, com os empregados, em todas as áreas da vida.
A respeito do tratamento da mulher virtuosa com o marido, lemos em Provérbios 31.12: "Ela lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida."

O que você tem feito com seu próprio lar? Como você tem tratado a responsabilidade que lhe foi confiada por Deus? Tem se tornado uma mulher com as características da mulher rixosa, que torna o lar um lugar insuportável de se viver, ou tem se esforçado para trazer alegria aos seus mais chegados, que convivem com você diariamente?

A Bíblia nos faz uma pergunta e nos mostra o valor da mulher: "Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis." - Provérbios 31.10.

Não siga o caminho da mulher rixosa, pois ela se enquadra no papel da mulher tola, capaz de destruir o próprio lar.

Seja uma mulher preciosa para o seu lar, para o seu esposo e filhos, para todos que a rodeiam e Deus irá abençoar sua vida e a vida daqueles com quem você convive.

Fonte: Escritura Viva via Mulher Cristã em Ação

Autoria não identificada.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Amizade



1 - Jesus é amigo de todos que amam a Deus:

"Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando". João 15.14.

"Infiéis, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus."
Tiago 4:4

2 - Relacionamento entre semelhantes

"Um amigo que é mais chegado do que um irmão" - Provérbios 18.24.

Ser amigo não é coisa de um dia. É relacionamento que se solidifica com o tempo, através de atos e palavras. Coisas que ficam para sempre, como tudo que é feito com o coração aberto. Ser amigo é ser sincero, estar sempre pronto para estender as mãos nas horas de necessidade.

A amizade traz felicidade completa. O amigo de verdade não é aquele que alegra com mentiras ou meias verdades, e sim, aquele que talvez lhe fira com verdades. Quem avisa amigo é!

 A vida é ótima mas passa rápido,  não devemos viver iludidos e iludindo

A ilusão é vaidade, tudo nesta vida passa, acaba, perece. Todas as coisas perecíveis são vaidades.

Não permita que uma boa amizade termine por falta de verdades.

domingo, 4 de setembro de 2011

O pão e o vinho

O vinho utilizado na festa da Páscoa é símbolo do sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O pão, simboliza o corpo. Ora, se o pão utilizado para simbolizar o Corpo de Cristo era sem fermento, assim também o vinho (suco de uva) que simboliza o sangue de Cristo deve ser não fermentado.

Na Bíblia , frequentemente, o fermento simboliza algo ruim (ver Mateus 16 e I Corintio 5).

Jesus não morreu apenas para nos perdoar os pecados, assim nos dar a justificação, mas para nos libertar do domínio do pecado, e nos tornar justos . I Ped. 1: 2 ; 2: 24 ; Mat. 1: 21 ; I João 2: 1-6 ; I João 3: 3-6 ).

Qual dom que nós participamos ao comer do “pão da vida”? João 6:47,48,51 ( João 6: 33-35 ).

O que Cristo quis dizer quando Ele disse que nós deveríamos comer de Sua carne ? João 6:51,63 ( obs: Quando lemos a Bíblia com a iluminação do Espírito Santo,nossas vidas são mudadas . A vida de Jesus como manifesta na Bíblia, se torna a nossa vida. Nós deveríamos participar desta comida espiritual tão regularmente como participar da comida física . Quando participamos do pão na santa-ceia, nos comprometemos a comer de Sua palavra . João 1: 1,14,18; 17: 14,17 ).

Na cerimônia do novo concerto, qual ordem é seguida ao participar do suco de uva e do pão ? I Cor. 11: 23-26 ( Obs: A santificação inicia-se junto com a justificação quando nos entregamos totalmente à Cristo. Na hora da entrega,Cristo nos oferece perdão completa e de graça . Mas ao passo que a santificação começa na hora da justificação , deve continuar enquanto vivermos . Tanto a justificação como a santificação são a obra da graça. I Cor. 6: 11 ; I Ped. 1: 2, II Tess. 2: 13; Heb. 10: 14 )

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Comportamento edomita

Pois bem, "edomita" (alguns dizem edonista) é um adjetivo relativo a Edom, nome de Esaú, filho de Isaque que trocou a sua bênção da primogenitura por um prato de lentilhas na cor vermelho (Gênesis 36.1; 25.30). Edom significa vermelho.

Mas, edomita é um termo relativo à filosofia de vida de Esaú / Edom e de todos os seus descentes. Eles faziam constantes guerras contra os israelitas, não tinham paz com os descendentes de Jacó / Israel. Ver: 2º Crônicas 28.17; Ezequiel 25.12.

Na caminhada do povo de Deus pelo deserto, saído da escravidão do Egito, o povo de Edom recusou ajuda, não permitiu que os israelitas encurtassem a viagem passando por dentro de suas cidades (Números 20.18).

Por faltar com o amor aos seus irmãos, os edomitas foram amaldiçoados por Deus (Isaías 34.5-15; 63.1-6; Joel 3.19; Jeremias 49.7-17; Lamentações 4.21; Ezequiel 25.14; Amós 1.11-12). A maldição se cumpriu. Em cumprimento das profecias de maldição emitidas pelos profetas, o lugar se tornou hostil para a sobrevivência humana. Hoje em dia arqueólogos falam de descobertas de ruínas, partes de muralhas destruídas em meio a montanhas e areia, o local transformou-se deserto. Localiza-se nas próximidades do Mar Morto e Mar Vermelho, com abrangência de 160 km de cumprimento e 32 de largura.

Esse termo é dado a quem é individualista, a pessoa que pensa apenas em si mesma, esquece-se da Palavra de Deus e é capaz de trocar a bênção do Senhor por efemiridades, como um simples prato de lentilhas (Gênesis 25.23-34).

Segundo o Dicionário Bíblico Universal, no Novo Testamento, a região dos edomitas era chamada de Iduméia na época de Jesus (Marcos 3.8).

E.A.G.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Exegese de Hebreus 7

O capítulo explica que a linhagem sacerdotal de Melquisedeque é superior, mais importante, sobrenatural, sem começo e sem fim, e independente do sacerdocio levítico. E também esclarece que Melquisedeque é um personagem bíblico que surge na narrativa de Gênesis 14 como tipologia de Jesus Cristo.

Para onde essa informação nos leva? Leva-nos a adorar a Cristo entregando os dízimos, com fé, com voluntariedade.
E.A.G. 

sábado, 28 de maio de 2011

Auto ajuda e ajuda do alto


"Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares" - Josué 1.9.
 
Confesso que sempre estranhei quem criticasse negativamente sermões e livros com características de autoajuda. Para mim, a Bíblia Sagrada sempre foi recebida como leitura de autoajuda. Ela é o livro-mor, que levanta os caídos e motiva as almas a limparem-se de seus pecados no sangue de Cristo, e aponta para as demais coisas a serem acrescentadas.

É claro que a ajuda vem do alto, mas Deus não ajuda quem não se esforça por si mesmo.

O Senhor não abençoa como se fosse o gênio da lâmpada de Aladim, Ele trabalha na base da interatividade: Deus ajuda quem se ajuda! Exemplo simples: Não adianta haver 100% de disposição para orar pedindo bom emprego se não empreender 100% de esforços em especializações, em reciclagem da profissão.

Deus só age sozinho quando estamos no campo das nossas impossibilidades. Quando é impossível efetuar a autoajuda, Ele age por nós sozinho - eu creio assim.
E.A.G.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O paralítico no Tanque de Betesta

Assim como todas as Escrituras Sagradas, a passagem da cura do paralítico, que jazia 38 anos prostrado perante o Tanque de Betesta, é espiritualmete edificante.

Três observações:

1º - Vemos que o homem afirmou para Jesus que não havia ninguém por ele naquele lugar. Será verdade? Como ele sobrevivia naquele lugar por quase quatro décadas? Ninguém o alimentava? Não cuidada de suas roupas? Parece que estava sofrendo de autocomiseração!

2ª - Jesus perguntou se o doente queria ficar são. Parece um pergunta ridícula, mas não é. Existe quem rejeite a saúde. Talvez aquele homem tivesse se acostumado com a enfermidade, se acomodado em viver naquela péssima situação, mas não revelasse isso para ninguém.

Há quem sinta a dor e se acostume com ela, usa o sofrimento para aproximar e manter pessoas ao seu redor, transforma a enfermidade em ferramenta para monopolizar atenção sobre si.

3ª – Está registrado em João 5.8, versão Almeida Revista e Atualizada – SBB, que após Jesus dizer “levanta-te e anda”, imediatamente o enfermo "se viu curado". Isso denota fé em ação, pois a fé traz à existência as coisas que ainda não existem (Romanos 4.17).

E.A.G.

Fotos de achados arqueológicos sobre o tema: aqui  e texto aqui.

domingo, 6 de março de 2011

Reflexão em 1ª Pedro 3.1-11... Proibição ao uso de jóias?

Falando sobre o contexto de 1ª Pedro 3.1-11:

O terceiro capítulo começa com a palavra "semelhantemente". E vem a pergunta: semelhante ao quê? Aos assuntos tratados antes. Nos capítulos anteriores, o apóstolo comenta sobre os deveres dos cristãos como cidadãos em relação aos governos deste mundo; com proceder como trabalhadores. Frisa a questão da fidelidade que se deve dispensar ao Senhor (ver em 2.11). E, no terceiro capítulo, ele foca os casamentos de esposas cristãs com maridos descrentes, continua enfatizando a fidelidade ao Senhor, dizendo que a mulher cristã precisa cuidar mais do enfeite da alma, que se encontra no interior do coração dela do que dos enfeites externos. No versículo 7, capítulo 3, Pedro diz que tal comportamento deve ser o mesmo por parte dos maridos convertidos, casados com mulheres não convertidas. E elenca quais são esses enfeites: compreensão, cuidado e prestação de honra ao cônjuge.

Leiamos:

"1 Semelhantemente vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos; para que também, se alguns deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavra pelo procedimento de suas mulheres, 2 considerando a vossa vida casta, em temor. 3 O vosso adorno não seja o enfeite exterior, como as tranças dos cabelos, o uso de jóias de ouro, ou o luxo dos vestidos, 4 mas seja o do íntimo do coração, no incorruptível traje de um espírito manso e tranqüilo, que é preciso diante de Deus.

5 Porque assim se adornavam antigamente também as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam submissas a seus maridos; 6 como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, se fazeis o bem e não temeis nenhum espanto.

7 Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações.

8 Finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, cheios de amor fraternal, misericordiosos, humildes, 9 não retribuindo mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo; porque para isso fostes chamados, para herdardes uma bênção. 10 Pois, quem quer amar a vida, e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano; 11 aparte-se do mal, e faça o bem; busque a paz, e siga-a."

E.A.G.

Os usos e costumes de roupas, brincos, pingentes, nas igrejas evangélicas

Ultimamente vemos que os costumes denomonacionais são uma prática que os cristãos mais antigos na igreja usam para dizer que são mais santos que os crentes mais novos. Alegam que o crente precisa fazer a diferença neste mundo através do aspecto exterior do corpo, acreditam que se o pastor abrir mão da rigidez doutrinária o Espírito Santo se entristecerá e a Igreja correrá sérios riscos. Dizem que a prática de usos e costumes reflete a santidade de seu praticante.

Será que o modo de pensar dessas pessoas evangélicas reflete o cristianismo? A Palavra de Deus possui essa resposta.

O que é "bom" costume? É uma opinião, um gosto pessoal... E o que é "bom" para alguns não é bom para todos... É por isso que a regra de fé na Igreja do Senhor deve ser a Bíblia Sagrada, que nivela todas as almas por um nível só. Qual? O de pecadores. 

É claro que algumas pessoas passam dos limites. Ocorrem exageros por parte de quem representa os líderes evangélicos e também pela parte que representa os liderados. E a  Bíblia condena os exageros, é preciso ser moderado, observador praticante das Escrituras Sagradas (Deuteronômio 28.14; Provérbios 17.27; Romanos 12.3; Tiago 1.25).

Embora erros persistam, já faz tempo em que não é aceitável ao porteiro deixar de recepcionar bem o adolescente porque ele usa bermuda e a garota porque usa mini-saia. É chegado o tempo de trocar o verbo proibir pelos verbos ensinar e orientar.

Os  líderes, persistentes no erro da imposição, alegam que a liberalidade traz a libertinagem no meio do povo. Dentro desse tipo de pensamento, muitas almas por quem Jesus Cristo morreu são rotuladas como rebeldes.  Há casos de mulheres disciplinadas por usar calças compridas no trabalho e garotas impedidas de cantar em conjuntos na igreja porque depilam as sobrancelhas; garotos são suspensos da função de tocar porque usam bermudas na escola.

É difícil, mas o pastor evangélico precisa esforçar-se para preservar as ovelhas de Cristo na igreja, pois são amadas por Deus. É difícil, mas jamais o zelo poderá ser sinônimo de preconceito e discriminação contra pessoas. Este zelo jamais poderá se transformar em fator inibidor, num tropeço aos que queiram seguir a Jesus Cristo em uma denominação evangélica. Zelar pelos bons costumes é necessário, mas com entendimento da Palavra de Deus (Romanos 10.2; 12.11).

Apesar de alguns jovens renunciarem às festas carnais para frequentar a igreja, lutarem todos os dias contra o mundo, ainda são vítimas de preconceito por causa de hábitos concernentes aos usos e costumes. Apesar de muitos jovens serem valentes e corajosos, no passado serem mentirosos e no presente não mentirem mais, antes desrespeitarem os pais e hoje não os desrespeitam mais, antes se drogarem e agora não se drogam mais, ainda são discriminados por causa da aparência. Deus age na vidas deles: onde há transformação há o poder do Senhor agindo. Porém, os praticantes de costumes na  igreja, enxergam somente estilos de roupas, brincos e anéis.

É claro que somos totalmente contra a libertinagem, a falta de santidade, e de comprometimento com o Evangelho. Defendemos a liberdade e a descência. O cristão precisa aprender a se vestir e andar descentemente.

Jamais deveria haver condenação mediante a usos e costumes. É Deus quem julga as intenções do coração. Ele deu o livre arbítrio ao ser humano, em respeito ao gosto pessoal de cada coração.

Os usos e costumes denominacionais não salvam ninguém, porém o salvo em Cristo Jesus precisa ter bons costumes de se vestir, agir, pensar. Quem segue a Jesus Cristo é salvo, quem segue apenas a etiqueta de uma denominação evangélica não. Só Jesus é quem nos salva, só o sangue dEle é quem nos purifica de todo pecado. Todo cristão precisa firmar-se nessa pregação, porque toda afirmação que contenha informação diferente dessa não é o Evangelho do Senhor. Entendemos que isso deve ser ensinado aos novos convertidos  (Atos 4.10-12; 1ª João 1.9).

É preciso tomar todo cuidado. Quando alguém considera que os usos e costumes denominacioais têm o mesmo grau de importância que o Evangelho do Senhor Jesus Cristo, na questão da salvação, tal doutrinamento se consiste em um anátema no coração dela.  É o outro evangelho (1ª Coríntios 16.22; Gálatas 1.9).

Se as doutrinas de homens salvassem, então os irmãos em Cristo que congregam na Igreja Batista, Igreja Quadrangular não estão salvos.

Devemos defender a moderação na questão de usos e costumes, sem exageros.

sábado, 29 de janeiro de 2011

As ofertas no estilo de Caim

Quando ouvimos a palavra oferta a primeira imagem que vem em nossa mente é o dinheiro doado ao ministério, as coletas nas congregações para a manutenção da denominação evangélica onde servimos a Deus. Mas as ofertas são bem mais do que dar dinheiro. Quando uma pessoa recebe a Jesus ela entrega sua vida para Ele. Após isso ela usa seus talentos para louvar ao Senhor trabalhando na Obra do Reino de Deus. Isso é oferta!

No livro de Gênesis, capítulo 4, encontramos a história dos irmãos Caim e Abel. Os dois irmãos prapararam suas ofertas ao Criador, porém, o Criador recebeu apenas a oferta de Abel.

Deus não rejeitou a pessoa de Caim, apenas a sua oferta. Por quê? Porque Caim agiu de maneira displicente como ofertante, sem o interesse real de agradar a Deus.

Hoje em dia há diversos ofertantes que seguem o exemplo de Caim sem perceber. Eles fazem suas ofertas, porém, ao mesmo tempo estão desagradando a Deus ao fazê-las.

Certa vez Jesus alertou: "Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta" - Mateus 5.23-24.

Há muitas pessoas dentro das denominações evangélicas agindo de maneira equivocada. Elas, dia após dia, estão fazendo ofertas no mesmo estilo de Caim. Estão esquecidas das pendências existentes com seus irmãos. Estas pessoas precisam, urgentemente, seguir a orientação de Cristo, pararem o que fazem e irem consertar as relações ruins com seus irmãos e só depois retomarem às atividades.

Para Deus mais importante do que a oferta é a qualidade espiritual do ofertante (1ª Pedro 1.16).

E.A.G.